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As Raparigas de Papel de Louise O'Neill

É BOM PORQUE

 

Como sabem, tenho uma relação muito grande com este livro que me marcou profundamente e que sempre senti que era de leitura fundamental e que merecia uma segunda oportunidade em Portugal. Anteriormente publicado como As Filhas de Eva, este romance distópico e visceral leva-nos para um mundo onde as mulheres só servem para agradar aos homens - dar-lhes filhos ou prazer, nada mais. Este livro explora de forma inteligente e magnética a obsessão pela beleza num mundo patriarcal que trata as mulheres como bonecas de papel, é vestir, despir, agradar e morrer. Tenho um grande prazer em trazer-vos esta leitura, agora numa versão mais actual e melhorada, para que seja lido, partilhado e oferecido.

As Raparigas de Papel de Louise O'Neill

18,95 € Preço normal
17,06 €Preço promocional
  • PONTOS A FAVOR

    ⏰ Leitura obsessiva

    🗣 Temas fortes como obsessão pela beleza, saúde mental e pressão social

    🧨 Distopia

    💛 Personagens femininas impactantes

  • SINOPSE

    Quando as mulheres são criadas para o prazer dos homens, a beleza é o primeiro dever de cada rapariga.


    Num mundo em que as raparigas já não nascem de forma natural, são criadas em escolas, treinadas nas artes de agradar aos homens até que estejam preparadas para o mundo exterior. Quando terminam a formação, as raparigas com a melhor pontuação tornam-se «companheiras», autorizadas a viver com um marido e a gerar filhos rapazes até que deixem de ser úteis. Para as raparigas deixadas para trás, o futuro — como concubina ou professora — é sombrio.


    As melhores amigas freida e isabel têm a certeza de que serão escolhidas como companheiras, até porque estão entre as melhores e mais bem avaliadas. Mas, à medida que a intensidade do último ano começa a aumentar, isabel faz o impensável e deixa de se preocupar com o aspeto físico até ficar… gorda. É neste ambiente feminino fechado, de tensão e competitividade, que chegam os rapazes, ansiosos por escolher uma noiva. E freida tem de lutar pelo futuro, mesmo que isso signifique trair a única amiga, o único amor que alguma vez conheceu.

    Numa escrita compulsiva e mordaz, Louise O’Neill faz uma crítica à sociedade atual, onde a beleza se tornou uma obsessão e as raparigas são, desde muito novas, cada vez mais sexualizadas e julgadas pelo aspeto físico.

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