É BOM PORQUE
Um dos livros que mais me marcou nos últimos tempos e o qual estava ansiosa por trazer pela Aurora, é um reflexo cada vez mais actual da procura por uma identidade que surge cada vez mais tarde na vida. E quando chegamos aos 30 anos, as pessoas à nossa volta começam a casar e a ter filhos e a tornar-se efetivamente adultas. Mas se, desse lado, se sentem, por vezes, tão perdidos e deslocados quanto eu, este livro vai marcar-vos profundamente. É uma história sobre sobrevivermos (e aprendermos a viver com) ao luto; sobre encontrarmos beleza e esperança nas coisas que amamos fazer (neste caso, escrever, o que fez com que me apaixonasse pela Casey de formas inexplicáveis); sobre criatividade e arte, artistas e poetas; sobre sentirmo-nos perdidos e indecisos; sobre encontrarmos um foco num mundo que parece virado contra nós; sobre continuar a acreditação na nossa vocação, mesmo quando mais ninguém parece ver valor nenhum nela; e sobre encontrar no amor um escape e uma cura. Vocês vão amar!
Escritores & Amores de Lily King
PONTOS A FAVOR
🌟 Nomeado um dos melhores livros de 2020
🗣️ Incentivo ao diálogo: luto, arte, família
💙 Entrada na vida adulta & procura por uma identidade
⏰ Leitura voraz e inesquecível
SINOPSE
Recentemente saída de um relacionamento amoroso devastador, e de luto pela morte da mãe, Casey Peabody sente-se perdida. O romance que anda a escrever há seis anos não parece ir a lugar nenhum, vê as suas dívidas acumularem-se a cada mês que passa e, com trinta e um anos, todos os seus amigos estão a casar-se e a ter filhos, pelo que ela se sente cada vez mais desanimada e estagnada.
É então que conhece Silas, gentil, bonito e interessado nela. Mas, apenas algumas semanas depois, Oscar, mais velho, mais fascinante e também mais problemático do que Silas, entra na sua vida, trazendo consigo os seus dois filhos.
Casey fica dividida entre relacionamentos diferentes, que prometem futuros igualmente diferentes.
Ah, e ainda tem um livro para escrever…