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É BOM PORQUE

 

Deixem-me dizer-vos que li este livro porque era verão e porque gostei da capa e, tantos meses depois, ainda tenho dentro de mim todas estas personagens desta família meio russa, meio Māori, mas louca, a viver na Nova Zelândia. Greta e Valdin são irmãos e os narradores deste romance, é através das suas vozes, ambos a entrar nos 30 anos e a sentir-se meio perdidos e deslocados, que vamos conhecendo as vidas de todas as pessoas da família, sempre com sentido de humor e reflexões sobre parentalidade, ser-se queer e sobretudo sobre identidade cultural. Gostei da forma cuidada com que a autora criou o Valdin, que vive com TOC, de ler sobre uma dinâmica de irmãos saudável, sobre a forma como as gerações passadas afectam o presente e, claro, é impossível não gostarmos da Greta que me fez lembrar a icónica Fleabag. Um romance de estreia inteligente e vibrante, esta é uma história sobre família, as relações que criamos ao longo da vida e a pressão do início da idade adulta para saber o que se está a fazer. Plot twist: nunca sabemos o que estamos a fazer em nenhuma fase da vida. Adorei!

Greta e Valdin de Rebecca K Reilly

18,85 € Preço normal
16,97 €Preço promocional
  • PONTOS A FAVOR

    🗣️ Incentivo ao diálogo: identidade cultural, saúde mental, laços famíliares, entrada na vida adulta, relações queer

    👩‍👧 Dois narradores

    📚 Para quem gostou de Sally Rooney e Coco Mellors

    🇳🇿 Romance de estreia desta autora da Nova Zelândia

  • SINOPSE

    Valdin não consegue parar de pensar no ex-namorado. Um ano depois de Xabi ter terminado com ele, reconstruiu a sua vida: partilha um apartamento com a irmã, Greta, tem uma boa carreira e colegas que só de vez em quando o relembram do facto de ser o único maori no escritório, e mantém uma rotina de cuidados com a pele. Quando, no entanto, o trabalho o envia para a Argentina e o atira novamente para a órbita de Xabi, Valdin vê-se forçado a confrontar sentimentos que tem tentado ignorar.

    Greta não permite que a sua crush não correspondida por uma colega de trabalho (ou a sua possivelmente inútil tese de mestrado, ou o seu patético salário…) a desanime. Ela quer resolver a vida amorosa caótica, mas a sua família ainda mais caótica não para de se intrometer: o casamento dos pais está a ficar complicado, o sobrinho encontra-se a meio de uma crise gay e o irmão fugiu para casa do ex na América do Sul sem dizer uma palavra.

    Greta e Valdin explora o ser-se queer, o amor, o colonialismo, o karaoke e a constatação perturbadora de que os nossos pais também têm um passado, de uma forma que fará os leitores rir, chorar e apaixonar-se por todos nesta família tão particular.

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