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É BOM PORQUE

 

Uma das coisas que já andava a planear era abrir um cantinho de clássicos no Book Gang, clássicos femininos, para a nova geração de leitoras (e não só) e incentivar-vos também a descobrir e a ler as autoras que nos trouxeram até aqui. Só ainda não tinha chegado o momento certo. Rebecca, de Daphne du Maurier, é um dos meus clássicos favoritos, que já li várias vezes ao longo da vida, e senti que era a altura certa de iniciar este projeto com a publicação de um novo romance dela em Portugal. Neste livro, a autora leva-nos para um ambiente imersivo e Hitchcockiano tão característico dela, numa história arrebatadora e que nos absorve até ao fim: John encontra o seu sósia, Jean, numa estação de comboio e, quando acorda, o francês roubou a sua identidade. John não tem outro remédio a não ser assumir-se como Jean e viver a vida dele. Mas quando chega a casa, toda a gente o ignora, até o cão. O que raio aconteceu à vida de Jean? O problema com livros como este é que, no fim, fica difícil voltar à realidade. E claro, Rebecca também acabou de entrar no Book Gang. Se nunca leram esta autora, agora já não há desculpas!

O Outro Eu de Daphne Du Maurier

21,90 € Preço normal
19,71 €Preço promocional
  • PONTOS A FAVOR

    🤯 psicológico e misterioroso

    🗣️ incentivo ao diálogo

    ⌛️ Clássico

    ⏰ Desenvolvimento lento e intenso

  • SINOPSE

    Quando dois homens iguais se cruzam numa estação de comboios, a realidade parece dar lugar ao que, hoje, podíamos chamar metaverso. Mas quanta daquela estranha ilusão pode, afinal, ser real?

    Numa estação de comboios, na província, John, o inglês, e Jean, o francês, veem-se e parecem estar, ambos, em frente ao espelho. A verdade, como percebem em poucos segundos, é que são idênticos, iguais - nem rasto de diferenças. As horas passam, e os dois sósias conversam e bebem animadamente, até John cair num absoluto e anestesiante torpor alcoólico. Porém, quando desperta, o inglês percebe que aquele pode bem ter sido o seu último momento de sossego: Jean roubou-lhe a identidade e desapareceu. E é então que John resolve tomar também o lugar do francês.

    Na nova vida de John, isto é, a de Jean, o inglês terá de desempenhar vários e estranhos papéis: vê-se dono de um château, dá por si a gerir um negócio à beira da falência e, pior, é a personagem principal de uma família pouco recomendável. Resumindo: John, perdão, o novo Jean é o grande senhor de nada.

    Hitchcockiano, imersivo e surpreendente, O Outro Eu é um livro que parte da ideia de duplo para questionar os conceitos de identidade e verdade, enquanto joga com o anguloso e menos solar lado da palavra Eu.

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