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Quem sabe de Pauline Delabroy-Allard

É BOM PORQUE

 

Este foi um livro que me tocou muito e uma leitura que me envolveu e não conseguia parar de ler, mas saiu no mesmo mês do Mrs March e, tendo de fazer uma escolha, optei pelo outro mas estava desejosa de o trazer. É uma história inteligente e, ao mesmo tempo, com algum humor negro com uma protagonista arrasada pela vida que procura entender quem é e nos leva na sua viagem pela busca da sua identidade, tudo muito frenético e uma leitura que até provoca ansiedade. Aos 30 anos, Pauline está grávida e vai fazer o bilhete de identidade pela primeira vez. A ideia de gerar uma nova vida fá-la entrar numa obsessão em descobrir quem são as três pessoas que lhe deram os outros três nomes próprios que a acompanharam a vida toda: Jeanne, Jerôme e Ysé, três pessoas das quais nada sabe mas cujos nomes ouviu aqui e ali ao longo da sua infância. Oriunda de uma família meio bizarra onde não se fazem perguntas e com uns pais distantes e peculiares, Pauline mergulha numa viagem para tentar saber quem são estas e o que levou os pais a dar-lhe os seus nomes. E quando descobrimos o que lhe aconteceu no Dia Branco, entendemos toda a sua busca. É daqueles livros em que esquecemos que estamos a ler ficção graças à narrativa tão sombria e intensa, um livro inesquecível.

Quem sabe de Pauline Delabroy-Allard

18,85 € Preço normal
16,97 €Preço promocional
  • PONTOS A FAVOR

    🇫🇷 Autora francesa

    🗣️ Incentivo ao diálogo: depressão, ansiedade, solidão, relações familiares disfuncionais

    🥲 É uma história sombria e frenética que nos transporta e absorve

    📚 Leitura rápida, não conseguimos parar de ler

  • SINOPSE

    Aos trinta anos, grávida, Pauline vai tratar do seu documento de identidade pela primeira vez. Descobre então que, além do nome de batismo, possui outros três nomes próprios: Jeanne, Jérôme e Ysé. Não lhes conhece a origem, nem a razão pela qual lhos deram. Na sua família, não se fala sobre passado ou intimidade; na sua família, não se fazem estas perguntas.

    Durante o parto, Pauline vive um momento devastador, que deixa marcas e lhe traz de volta as indagações de sempre. Como estratégia de sobrevivência, inicia uma meticulosa pesquisa e decide procurar os três fantasmas do seu nome. Talvez ao descobri-los encontre a salvação, ou os elementos que lhe faltam para reconstruir uma identidade perdida. É então que conhecemos Jeanne, a bisavó louca; Jérôme, imerso na Paris gay dos anos 1980; e Ysé, heroína de um outro romance.

    Quem sabe relata o percurso de uma mulher à procura das suas raízes. Dessa busca, emerge um romance sublime sobre maternidade, luto e segredos de família. Esta é a história de uma obsessão, de um périplo e de um renascimento, mas também de uma surpreendente reflexão sobre a literatura.

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