É BOM PORQUE
Apresento-vos a nova autora da Aurora com este romance avassalador que nos transporta para a Madeira nos anos 70 e para esta viagem entre duas mulheres ao longo dos anos. Ana Clara é conhecida na sua terra por ser aquela estranha rapariga que não fala e, sozinha da sua janela, vê Anita Fontoura, também ela sozinha à janela, escondida de uma vida triste e abusiva que não imaginava que iria estar a viver após casar. Entre as duas raparigas vai desenvolver-se uma amizade improvável que as irá salvar e trazer até Lisboa. Mas enquanto Ana Clara, já idosa, em 2044, relembra o seu passado e relata a Oti, a filha de Anita, tudo o que viveram, terá sido aquela amizade realmente tão mágica e única e especial? Poderão duas pessoas salvar-se e, ao mesmo tempo, magoar-se tanto? Este romance de Valentina Silva Ferreira faz-nos refletir no amor, na amizade, nos legados familiares e na forma como as maiores conquistas são aquelas que conseguimos sozinhas. Porque a força sempre esteve dentro de nós. Este romance vai apaixonar-vos e foi com muito orgulho que o ajudei a nascer através da Aurora. Bem-vinda ao Book Gang, Valentina!
Vertigens de Valentina Silva Ferreira
PONTOS A FAVOR
🇵🇹 Autora portuguesa
⌛️ Saltos temporais
👭 Amor e Amizade
⏰ Temas que incentivam ao diálogo: feminismo, legado familiar, violência doméstica.
SINOPSE
Em finais dos anos 70, no Caniço, uma cidade costeira na ilha da Madeira, todos conhecem Ana Clara, a estranha rapariga que não fala e que passa os dias à janela. Quando Anita Fontoura a vê, também ela presa na sua janela de solidão imposta pelo marido, desenvolve-se entre as duas vizinhas uma amizade inesperada.
Décadas mais tarde, de regresso à ilha para enterrar Anita, a sua filha Oti reencontra-se com Ana Clara, sua madrinha, para tentar compreender a história da família, das mulheres Fontoura, da fuga das duas para Lisboa e daquela mãe que foi tão difícil amar.
Este é um romance sobre liberdade e coragem, sobre forjarmos nosso próprio caminho, sobre gritos no silêncio. Duas mulheres enclausuradas que o destino uniu e que, juntas, encontraram uma forma de voar.